As vendas no varejo farmacêutico cresceram 10% e a comercialização dos MIPs avançou 19,65% no período, totalizando R$ 5,92 bilhões
O grande varejo farmacêutico nacional, que integra as 25 redes afiliadas à Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), registrou um faturamento de R$ 34,69 bilhões nos oito primeiros meses, índice 10,22% maior que o do mesmo período do ano passado. Dessa forma, o percentual supera o crescimento de 7,86% obtido entre janeiro e agosto de 2018, estimulado principalmente pela venda dos medicamentos isentos de prescrição (MIPs) e pelos chamados não medicamentos – itens de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (HPC).
Essa última categoria apresentou alta de 11,28%, de acordo com os dados compilados pela Fundação Instituto de Administração da Universidade de São Paulo (FIA-USP). Nos oito primeiros meses de 2018, o aumento foi de apenas 7,10%. Os não medicamentos totalizaram 31,84% das vendas do setor. “A recuperação desse segmento indica uma retomada do consumo pela classe média, que estava estagnado nos últimos anos por causa do cenário de recessão”, comenta o CEO da Abrafarma, Sergio Mena Barreto.
Já a comercialização dos MIPs avançou 19,65% no período, totalizando R$ 5,92 bilhões. A venda geral de medicamentos chegou a R$ 23,64 bilhões, um incremento de 9,73% em relação ao período entre janeiro e agosto do ano passado. Já os genéricos movimentaram R$ 3,93 bilhões e registraram uma evolução de 8,03%.
Ao todo, mais de 1,75 bilhão de unidades foram comercializadas e o volume de atendimentos ultrapassou 640 milhões.
Além disso, o número de funcionários e colaboradores nas farmácias passou de 126 mil para 131 mil, dos quais 24 mil são farmacêuticos. Os profissionais estão distribuídos por 7.841 lojas em todos os estados brasileiros e no Distrito Federal.
Foto: Shutterstock Fonte: Jornal Indústria e Comércio
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