O grande varejo farmacêutico nacional, que integra as 25 redes afiliadas à Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), registrou um faturamento de 25,5 bilhões de reais no primeiro semestre. Isso representa um índice de vendas em farmácias 9,7% maior que o do mesmo período do ano passado. O percentual supera o crescimento de 7,5% obtido entre janeiro e junho de 2018. O percentual foi estimulado principalmente pela venda dos medicamentos isentos de prescrição (MIPs) e pelos chamados não medicamentos – itens de Higiene pessoal, Perfumaria e Cosméticos (HPC).
Essa última categoria apresentou alta de 11,5%, de acordo com os dados compilados pela Fundação Instituto de Administração da Universidade de São Paulo (FIA-USP). No primeiro semestre de 2018, o aumento foi de apenas 6,4%. Os não medicamentos totalizaram 32% das vendas do setor. “A recuperação desse segmento indica uma retomada do consumo pela classe média, que estava estagnado nos últimos anos por causa do cenário de recessão”, comenta o CEO da Abrafarma, Sergio Mena Barreto.
Já a comercialização dos MIPs avançou 19% no período, totalizando R$ 4,3 bilhões. A venda geral de medicamentos chegou a R$ 17,3 bilhões. Dessa forma, isso representa um incremento de 8,8% em relação aos seis primeiros meses do ano passado. Todavia, os genéricos movimentaram R$ 2,88 bilhões e registraram uma evolução de 6,8%.
Ao todo, mais de 1,2 bilhão de unidades foram comercializadas e o volume de atendimentos ultrapassou 473 milhões. O número de funcionários e colaboradores nas farmácias passou de 125 mil para 129 mil. Dentre eles, 24 mil são farmacêuticos. Os profissionais estão distribuídos por 7.783 lojas em todos os estados brasileiros e no Distrito Federal.
Foto: Shutterstock Fonte: Abrafarma
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