Oferecer compras na loja virtual e retirar na física, ou vice versa, é uma das tendências mais buscadas atualmente por varejistas. Com um processo logístico mais delicado e problemas para liberação de mercadorias, as farmácias começam a desenvolver soluções que contemplem ambos os ambientes.
“A multicanalidade é uma busca constante do varejo, mas não é tão simples pensar nisso quando falamos de medicamentos. Como fazer com os medicamentos com prescrição médica? Como garantir que produto não seja desviado e como evitar fraudes são algumas das questões que as redes de farmácias precisam ponderar antes de entrar no universo multicanal”, explica a professora da escola de varejo de Ribeirão Preto e consultora, Viviane Paes.
Segundo ela, esse processo de integração começará a ser desbravado pelas grandes redes, que tendem a ser mais inovadoras e ágeis para se adaptar. “É preciso que algumas empresas grandes façam suas apostas para que o consumidor confie na multicanalidade e outras redes passem a oferecer este tipo de opção”, diz.
Entre elas, está a Drogaria Onofre que, na última semana, lançou uma nova plataforma de e-commerce. “A multicanalidade ainda não é uma realidade no varejo farmacêutico, e com a implementação da nova plataforma, conseguiremos melhorar a experiência de navegação do consumidor com a customização do mix de produtos, de acordo com o perfil de cada usuário”, comenta o diretor de marketing e responsável pelas áreas de e-commerce, SAC e visual merchandising da Onofre, Eduardo Mangione.
Outro exemplo é do Grupo DPSP (Drogarias Pacheco e Drogaria São Paulo). Por meio de um marketplace, a rede tem ampliado constantemente o volume de produtos disponível para os consumidores virtuais.
Fonte: DCI Foto: Shutterstock
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