No fim de 2017, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou a resolução que permite estabelecimento de saúde a realizar atividades de vacinação, incluindo farmácias e drogarias. A regulamentação, aguardada por todo o setor farmacêutico, vem ao encontro de um momento de protagonismo da farmácia na saúde da população.
A oferta do serviço é vista como positiva para grande parte da população. De acordo com uma pesquisa feita pelo Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (Ibope), 82% da população usaria o serviço em farmácias e 77% mudaria seus hábitos e passaria a vacinar-se no canal farma. Para os entrevistados, as principais vantagens da imunização em farmácias são a praticidade e o preço mais acessível.
O presidente executivo da Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), Sérgio Mena Barreto, fez uma nota de esclarecimento sobre o assunto, afirmando a importância da vacinação em farmácias. Nos Estados Unidos, por exemplo, 28% das vacinas de gripe são ministradas em farmácias, que já ocupam o segundo lugar entre os estabelecimentos que mais praticam a vacinação.
“A decisão da Anvisa, em atendimento à Lei 13.021/14, que permitiu a prestação de novos serviços em farmácias, inclusive as vacinas, coloca o Brasil no mesmo nível de muitos outros países. Possibilita acesso com segurança e garantia de qualidade de fornecimento à população”, diz a nota oficial.
O varejo também já está se mexendo. É o caso da Drogasil que começa a oferecer a aplicação de vacinas em sua unidade na Rua Pamplona (São Paulo). Esse é um dos primeiros casos de imunização com autorização da Vigilância Sanitária.
Em um primeiro momento, a vacinação será feita somente em adultos. Estão disponíveis imunizações para febre amarela, hepatite B, herpes-zóster e HPV. A aplicação é feita diretamente na loja com a apresentação de receita médica.
Fontes: Assessoria de Imprensa Abrafarma (Scritta) e Assessoria de Imprensa Drogasil (RP1) Foto: Shutterstock
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