O cenário corriqueiro nas jornadas diárias dos profissionais de saúde envolve pressões por diagnósticos rápidos diante de sintomas que podem gerar dúvidas na avaliação clínica. Poder oferecer ao paciente em poucos minutos as informações corretas, com segurança e empoderamento para a melhor tomada de decisão quanto ao tratamento e o melhor prognóstico parece ser o cenário mais próximo do ideal médico, certo? Os testes Point of Care (POC) permitem que isso seja possível.
Os testes POC vêm atuando na triagem e diagnóstico do paciente. Além disso, melhoram o manejo clínico, possibilitando serem realizados dentro e fora do ambiente convencional do laboratório. Eles também permitem a redução de prescrição medicamentosa inapropriada. Os testes de diagnóstico rápido necessitam de uma pequena amostra do paciente (swab nasal, ponta de dedo ou outras metodologias pouco invasivas), simplificando a coleta e o processo analítico.
A união da clínica à tecnologia nos testes POC
Os testes POC têm impactado positivamente na precisão e na acurácia dos diagnósticos. O pediatra Dr. Marco Aurélio Palazzi Sáfadi, presidente do Departamento de Infectologia da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), informa que no caso da detecção de gripe, estudos mostram que apenas 29% dos quadros são diagnosticados somente por critérios clínicos. Sendo assim, esse índice pode alcançar 96,3% de assertividade com o uso de uma ferramenta POC molecular rápida.
“Ferramentas diagnósticas mais eficazes podem ser determinantes para diminuir as prescrições equivocadas. Além disso, servem como uma estratégia de custo X efetividade. Isso porque permitem um melhor direcionamento da terapêutica e evitam gastos com tratamentos desnecessários”, ressalta o Dr. Sáfadi.
No caso dos testes diagnósticos moleculares rápidos, diminuem-se os erros em casos de doenças do trato respiratório. Exemplos dessas doenças são a Influenza, RSV e Strep A.
Foto: Shutterstock Fonte: Abbott
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