Até 2021, 71% dos shoppers usarão múltiplos canais para as suas compras e cada pessoa usará sete devices conectados, como celulares e relógios. Além disso, registros médicos e de saúde serão o segundo mais importante volume de dados acumulados em todo o mundo. Foram com dados como esse que o presidente-executivo da Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma) abriu o evento promovido pela Biowell, hoje, na capital paulista.
Em seguida, o head da Farmácias Portuguesas, Pedro Ferreira, contou um pouco sobre a história da ANF – entidade que atua de forma semelhante como a Abrafarma em Portugal – e como as farmácias lusitanas fazem uma integração com todo o segmento de saúde.
Eles têm uma cooperação com os médicos, por exemplo, onde os farmacêuticos podem trocar dados com os médicos para estudar casos simples de um paciente, como uma simples infecção urinária. Assim, um antibiótico pode ser prescrito na própria farmácia, sem que a pessoa precise ir ao hospital.
Para exemplificar mais de perto, dois convidados falaram sobre seus estabelecimentos: o CEO do Grupo HealthPorto, João Correia; e o CEO da Rede Claro, Pedro Vasques. Foi palestrante, também, o presidente da Arizona Nutritional Supplements (ANS), Michael Beardall, que falou sobre a importância das marcas serem transparentes nos dias de hoje.
Segundo ele, essa tendência é impulsionada pela geração dos Millenium. Eles querem saber da onde os produtos que eles compram vêm e de que são feitos, principalmente em mercados como o de suplementos vitamínicos.
Falando sobre o mercado, o CEO da Biowell América, Francisco Falcão Lamy, frisou a importância da recente regulamentação dos suplementos vitamínicos no Brasil. De acordo com o executivo, o mercado global da categoria atingirá R$ 1 trilhão no mundo e crescerá 9,6% a.a. nos próximos anos.
Na última parte do evento, o fundador da Varese Retail, Alberto Serrentino, falou sobre a Transformação Digital do varejo – impulsionado pela digitalização. Para que isso aconteça, as empresas precisam pensar em cultura digital, somada com dados, mobilidade e uma visão única de clientes e produtos.
“Empresas que não dominam seus clientes e seus produtos em todos os pontos de contato, não conseguem fazer uma transformação digital”, frisou ele. Além disso, a transformação não é somente ter um e-commerce ou focar somente em tecnologia. Para ele, o básico benfeito é premissa para uma iniciativa de transformação digital.
Complementando sua palestra e fechando o evento, a diretora da Mind Shopper, Alessandra Lima, falou sobre a importância de olhar para o shopper de maneira diferente. Primeiro, o varejista tem que entender que todas as pessoas são consumidores. Ou seja, devem ser pensadas em ações que até eles gostariam de ver.
O shopper não compra em canais, compra em ambientes de varejo. Esse é o principal motivo de que todos os canais sejam integrados e tenham uma experiência de compra favorável, seja no off-line ou no on-line.
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