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Foto do escritorPRYMME DISTRIBUIDORA

Tecnologia e inovação são temas centrais de Summit Inovação em Saúde

Está acontecendo hoje, na Digital House, na capital paulista, o Summit Inovação em Saúde, organizado pela Contento Comunicação e pelo Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos no Estado de São Paulo (Sindusfarma) com patrocínio do Guia da Farmácia. A abertura do evento ficou por conta do diretor de assuntos técnicos e inovação do Sindusfarma, Jair Calixto, que falou sobre a sua preocupação em juntar as tecnologias já existentes para algo ainda maior.

“A gente acha que não tem capital ou que essas tecnologias ainda são novas para o Brasil, mas se não evoluirmos e não acompanharmos as transformações digitais, vamos acabar ficando para trás”, disse ele.

Em seguida, o gerente de open innovation da Dasa, Thiago Julio, abriu o primeiro painel do dia: Inovação em Saúde – Onde Estamos e Para Onde Vamos? De acordo com ele, quatro conceitos marcam o momento atual: digitalização, medicina personalizada, novas economias e a revolução digital. Mas, em um futuro próximo, serão vistas as terapias digitais e a era da genética.

“É preciso ter cultura de inovação, isso é o mais importante. Além disso, ter estratégias para que essa cultura aconteça e ofertar ferramentas para que os colaboradores tenham como inovar”, comenta ele sobre o processo de inovação nas empresas.

O diretor de inovação e conhecimento geral do Hospital Israelita Albert Einstein, Claudio Terra, complementa dizendo que estamos em um momento de fenômeno de empreendedorismo. A cada dia surgem mais startups, inclusive na área de saúde. “Hoje, existem mais de um milhão de aplicativos, mas só 1% fará sucesso. Porque a característica geral de uma startup é a experimentação e a escalabilidade.”

Mas, mais do que isso, é preciso entender quais tecnologias e onde elas se encaixam. Foi sobre isso que o painel Tecnologias que Mudarão a Área da Saúde. Segundo o desenvolvedor de sistemas da VR Benefícios, Romulo Aguiar, a tecnologia é um meio e muito importante, mas, em primeiro lugar, é necessário ver quais as falhas que podem ser remediadas – mesmo que com ações simples.

Para exemplificar, ele cita um case da GM, Volvo e Amazon que, juntas, fizeram um projeto onde o porta-malas do carro pode ser aberto remotamente e a varejista entrega produtos dentro do carro do consumidor, ainda que ele não esteja lá. Apesar da tecnologia empregada não ser inovadora, o serviço é.

“Os dados que se tem acesso hoje são apenas a ponta do iceberg, cerca de 30% de tudo o que pode ser aproveitado com tecnologias como a Inteligência Artificial”, frisa o diretor de inovação e linhas de serviços da Optum Brasil, Felipe Rizzo.

Entre os fatores determinantes para as inovações, Rizzo cita que as empresas devem colocar o paciente no centro do desenho da experiência digital; adotar uma identidade digital única do paciente; contratar tecnologias que assegurem qualidade, preço e inovação; entre outros.

A inovação pode ser vista em empresas brasileiras. A CEO e fundadora da startup Fofuuu, Ligia Cardoso, foi convidada para mostrar sua criação: um aplicativo que faz treinamento de fonoaudiologia para crianças por meio de jogos. A ideia surgiu ao ver que os exercícios eram chatos para os pequenos e grande parte deles acabava não realizando os treinamentos em casa, dificultando um tratamento realmente bem sucedido.

Outro grande exemplo é a Pixeon, representada por seu CEO e cofundador, Roberto Ribeiro da Cruz, que contou a história da empresa, que se posiciona como uma “one stop shop software provider”, com uma linha completa de produtos de tecnologia para a saúde com soluções para hospitais, laboratórios, centros de imagem e clínicas.

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Foto: Fabiano Viana

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