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Redes de farmácias obtêm lucro líquido de R$ 1,1 bilhão

Segundo o novo demonstrativo de resultados da Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), com dados compilados pela Fundação Instituto de Administração (FIA-USP), as 25 maiores empresas do varejo farmacêutico nacional apresentaram um lucro líquido de R$ 1,1 bilhão em 2018, descontada a provisão do Imposto de Renda (IR).

O valor representou uma margem de 2,34% sobre as vendas brutas, índice inferior aos 2,60% de 2017. Os Lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ficaram em 5,70%, contra 6,73% do ano anterior.

As vendas brutas das redes de farmácias registraram R$ 48,9 bilhões. O custo de mercadoria, que antes correspondia a 66,95% desse valor, aumentou para 67,56% e totalizou R$ 33 bilhões. As despesas operacionais chegaram a R$ 12,9 bilhões e também sofreram elevação. Assim, passando de 26,07% para 26,37%.

“Os indicadores refletem o período desafiador enfrentado pelo segmento no ano passado, resultante da desaceleração nas vendas e do incremento do custo das operações. Essa realidade forçou as empresas a revisar suas margens para manterem a competitividade”, explica o CEO da Abrafarma, Sergio Mena Barreto.

Ainda de acordo com o estudo, os impostos e contribuições diretas atingiram a casa do R$ 1,7 bilhão e o resultado operacional foi de R$ 1,8 bilhão. “Porém, embora convivam com esse cenário e estarem sujeitas a controle de preços pelo governo, as grandes redes vêm conseguindo adequar seus valores e estruturas, sempre em prol do consumidor”, pondera Barreto.


Abrafarma Future Trends 2019 reforça metas da entidade para as redes de farmácias

A 6ª edição do Abrafarma Future Trends, no Transamérica Expo Center, em São Paulo (SP), realizada no início de setembro, buscou promover o crescimento e o desenvolvimento do setor farmacêutico. Desse modo, a abertura do evento contou com a presença não apenas do presidente da associação Eugenio De Zagottis, como também do ministro da saúde, Dr. Luiz Henrique Mandetta.

“Acreditamos que o atual cenário político e econômico é promissor para o setor farmacêutico. Assim, alguns dos assuntos em pauta, como a desoneração dos medicamentos é uma missão histórica da Abrafarma. Ficamos muito felizes de poder contar com a presença de autoridades no assunto e do ministro Mandetta”, afirmou De Zagottis.

Foto: Shutterstock Fonte: Abrafarma


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