Quando as grandes redes de farmácias começaram a abrir as portas no Brasil, muitos acreditavam que este seria o início do fim das pequenas lojas, mas não foi bem assim que aconteceu. Uma das alternativas encontradas foi a reunião de várias redes de farmácias no formato de associativismo, um modelo que se mostrou bastante eficiente.
Em agosto de 2015, dados da Close-Up mostraram que o crescimento do mercado de varejo farmacêutico nos últimos 12 meses era de 15,6%, enquanto as redes associadas da Federação Brasileira das Redes Associativistas e Independentes de Farmácias (Febrafar ) apresentavam aumento de 22,75% de faturamento no mesmo período. “Não existe fórmula mágica que não seja o trabalho, para isso, a Febrafar possui uma expertise gerencial que proporciona aos associados resultados muito expressivos nos negócios, e isso se explica pelo esforço da Federação em oferecer as ferramentas mais adequadas para que as redes associadas e, consequentemente, as lojas tenham condições de conhecer seu mercado e atender às demandas, tanto da gestão quanto dos clientes”, explica o presidente da Febrafar, Edison Tamascia.
Diferenciais que proporcionam crescimento
Relacionamento com o cliente: hoje, as empresas precisam de ferramentas que possibilitem a diferenciação perante o mercado, mas, com exceção das grandes redes, fica difícil para pequenos grupos desenvolverem cartões de fidelização. E foi isso que foi criado o Programa de Estratégias Competitivas (PEC), que tem como finalidade oferecer para as farmácias uma política de preços competitiva, profissional e inteligente. O PEC também é um robusto sistema de CRM com milhões de clientes cadastrados em todo Brasil, o que permite a execução de inúmeras ações de relacionamento e gestão da fidelização.
Acesso à gestão detalhada: o Painel de Aferição de Indicadores (PAI) é uma ferramenta de gestão de resultados desenvolvida pela Febrafar, a partir da qual são monitorados constantemente os indicadores de desempenho das lojas. Após análise, são levantadas as distorções nos diversos tópicos analisados, as quais geram planos de ações individuais para correções e ajustes, de modo a adequar a operação da farmácia ao padrão de comportamento do mercado.
Valorização do associativismo: muitas vezes, os proprietários de pequenas farmácias não têm acesso a informações e novidades de gestão empresarial. E esse é o principal objetivo do associativismo, preparar as lojas para o mercado e indicar caminhos a seguir. A prática proporciona troca de informações, auxiliando na gestão das lojas e na utilização de ferramentas, além da atualização de dados de mercado. Mas para que isso tenha resultado efetivo, é preciso confiar na rede, nas ferramentas e na liderança.
Fonte: Febrafar Foto: Shutterstock
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