Entre o fim de 2016 e o início de 2017, o Brasil registrou um surto de febre amarela, com pico de incidência entre os meses de dezembro de 2016 e março de 2017. Somente neste período, o Ministério da Saúde (MS) confirmou a infecção de 424 pessoas e a morte de 137.
Para conter a doença, houve intensificação da campanha de vacinação em todo o Países, principalmente nos estados com maior número de afetados: Minas Gerais, Espírito Santo e São Paulo. A incidência da doença assusta as pessoas, que ainda têm dúvidas sobre elas. Saiba orientá-las:
O que é a febre amarela?
É uma doença infecciosa febril aguda causada por um vírus hospedeiro de dois mosquitos. No caso da febre amarela rural, o transmissor é o mosquito Haemagogus, enquanto a urbana é transmitida pelo Aedes Aegypti. A patologia não é transmitida de pessoa para pessoa.
Quais os sintomas?
Os primeiros sintomas aparecem entre três a seis dias após a contaminação. São eles: início súbito de febre, calafrios, dor de cabeça intensa, dor nas costas e no corpo, náuseas e vômitos, fadiga e fraqueza. Cerca de 15% dos acometidos desenvolvem a forma mais grave da doença, que inclui: febre alta, icterícia (coloração amarelada da pele e mucosas), hemorragias e possível choque e insuficiência múltipla dos órgãos. Das pessoas que desenvolvem esta forma mais grave da doença de 20% a 50% delas chegam a óbito.
Qual o tratamento?
As pessoas passam por um tratamento sintomático, com prescrição de repouso e ingestão de analgésicos e de líquidos. Os medicamentos salicilatos devem ser evitados, pois favorecem o surgimento de hemorragias.
Como prevenir?
A prevenção é feita pela vacinação, tendo comprada eficácia de 95% a 99%. O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece a vacina que, desde abril desse ano, é distribuída sob o esquema vacinal de uma única dose durante toda a vida.
Fonte: Jornal Alô Brasília Foto: Shutterstock
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