Diabetes, tabagismo, asma e doenças cardíacas são alguns dos impulsionadores de pneumonia pneumocócica, uma das principais causadas de internação e mortes em todo o mundo. “Esses pacientes apresentam o sistema imunológico enfraquecido e, por isso, são mais suscetíveis à doenças. Além disso, a enfermidade se manifesta de forma mais grave nesse público” explica o pneumologista membro da Comissão de Infecções Respiratórias da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), Dr. Mauro Gomes.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil está entre os 15 países do mundo com maior incidência de quadros de pneumonia causados pela bactéria pneumococo, uma doença que pode ser evitada por meio da vacinação. Nesse contexto, o Dia Mundial de Combate à Pneumonia, comemorado todo 12 de novembro, busca esclarecer sobre a enfermidade e a possibilidade de prevenção dessa e de outras doenças pneumocócicas.
Em diabéticos, por exemplo, o risco de desenvolver a doença é quase cinco vezes maior, em comparação a pessoas sem a comorbidade. Esse grupo apresenta um sistema imunológico mais vulnerável e a pneumonia pode desequilibrar os níveis de glicose no sangue. Já entre os pacientes cardíacos, o risco de pneumonia é de 6,9 vezes maior do que os pacientes sem a condição.
Outro fator de risco é o tabagismo. Neste caso, os riscos de desenvolver a forma pneumocócica da doença quadruplicam em relação aos não fumantes. Asmáticos representam risco, podendo desenvolver a pneumonia com seis vezes mais chances do que os adultos saudáveis.
Fonte: Assessoria de Imprensa Pfizer (CDI) Foto: Shutterstock
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