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Foto do escritorPRYMME DISTRIBUIDORA

Novos medicamentos são esperança contra obesidade

A realidade é implacável, quando o ser humano emagrece, as células de gordura murcham, mas permanecem vivias na mesma quantidade de antes. Cada indivíduo tem entre dez bilhões e 35 bilhões de células adiposas. E o pior é que quando se engorda novamente, elas voltam a inchar e se multiplicam, fenômeno que ajuda a entender a dimensão do desafio que é vencer o sobrepeso e a obesidade.

Pesquisas apresentadas no Congresso Brasileiro de Endocrinologia desse ano, realizado em Belo Horizonte (MG), mostram que existe um abismo entre os resultados obtidos por medicamentos hoje disponíveis no mercado e os tratamentos mais radicais contra a obesidade, como as cirurgias bariátricas.

“Na farmacoterapia da obesidade, temos hoje quatro opções – que, na verdade, são três, já que a locarsterina está aprovada há vários meses, mas o preço não foi definido, então não chegou ao mercado. Temos a sibutramina, o orlistat e a liraglutida”, revela o professor de endocrinologia da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ), Walmir Coutinho. Utilizadas isoladamente, essas substâncias têm um efeito positivo inicialmente que não se sustenta no longo prazo.

Nesse contexto, uma nova classe de medicamentos, também desenvolvida com foco no diabetes tipo 2, começa a ser usada para tratar excesso de peso. São os inibidores de SGLT2, que eliminam glicose pela urina. levando a uma redução na absorção calórica. Utilizados isoladamente, promovem uma perda de peso modesta, mas combinados a outras substâncias, têm maior potencial.

Fonte: O Tempo-MG Foto: Shutterstock

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