A farmacêutica Eli Lilly acaba de lançar no mercado brasileiro o Olumiant® (baricitinibe), medicamento oral indicado em monoterapia ou em combinação com metotrexato (MTX) para o tratamento de pacientes adultos com artrite reumatoide ativa moderada a grave, com resposta inadequada ou intolerância a um ou mais antirreumáticos modificadores da doença (DMARDs não biológicos e biológicos).
Olumiant é uma nova opção de tratamento que mostrou superioridade significativa em diversas medidas de eficácia em relação ao adalimumabe e metrotrexato, considerados padrões de tratamento. O medicamento mostrou, assim, melhoria já na primeira semana de tratamento. Ademais, registrou um perfil de segurança satisfatório com dados publicados de 5,5 anos de estudo.
Mais de 3500 pacientes participaram de estudos clínicos com Olumiant no mundo todo. Os resultados demonstraram evolução significativa não apenas no combate à inflamação das articulações, como também no retardo na progressão da doença e melhora rápida nos sintomas clássicos da artrite reumatoide, como dor articular, fadiga e rigidez matinal. “Apesar dos avanços no tratamento da artrite reumatoide, muitos pacientes ainda sofrem com os efeitos debilitantes da doença. Os acometidos podem sofrer por danos nas juntas e incapacidade”, diz a gerente médica de imunologia da Lilly, Marcela Caselato. “Acreditamos que como uma terapia de última geração, Olumiant vai ajudar os pacientes brasileiros com artrite reumatoide a se sentirem melhor mais rapidamente”.
O programa de desenvolvimento clínico de fase 3 de Olumiant possui quatro estudos completos. Neles, há uma ampla variedade de pacientes adultos com artrite reumatoide. Neles, foram considerados não apenas pacientes que nunca foram tratados, como também aqueles que já receberam outros tipos de medicamentos previamente.
Entenda a artrite reumatoide
De acordo com a Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR), a artrite reumatoide é uma doença inflamatória crônica que pode afetar várias articulações e impacta cerca de 1% da população. A causa é desconhecida e acomete as mulheres duas vezes mais do que os homens. Inicia-se, geralmente, entre 30 e 40 anos e sua incidência aumenta com a idade. Os sintomas mais comuns são dor, edema, calor e vermelhidão em qualquer articulação do corpo, sobretudo mãos e punhos. As articulações inflamadas provocam rigidez matinal, fadiga e com a progressão da doença, há destruição da cartilagem articular e os pacientes podem desenvolver deformidades e incapacidade para realização de suas atividades tanto de vida diária como profissional. É uma doença autoimune, ou seja, uma condição em que o sistema imunológico, que normalmente defende o corpo de infecções (vírus e bactérias), passa a atacar o próprio organismo (no caso, o tecido que envolve as articulações, conhecido como sinóvia).
Fonte: Guia da Farmácia
Foto: Shutterstock
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