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Mais de 12 mil pessoas serão diagnosticadas com linfoma até o final do ano no Brasil

A conscientização e a informação são essenciais para a agilidade no diagnóstico e o aumento da taxa de cura de muitas doenças. O linfoma, por exemplo, é um câncer, que diferente dos outros tipos, tem origem nas células do sistema linfático e tem difícil diagnóstico. O linfoma ocorre quando uma célula normal do sistema linfático se transforma, cresce e se dissemina pelo organismo. Por isso, podem ocorrer em qualquer órgão do corpo, dos gânglios à tireóide, do estomago ao cérebro.

Ainda sem causa conhecida, a doença atinge homens e mulheres e se divide basicamente em dois tipos: linfomas não-Hodgkin (LNH) e linfoma de Hodgkin (LH). De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), ainda este ano, mais de 12 mil pessoas serão diagnosticadas com a doença. Contudo, o diagnóstico ainda é complexo, pois muitas vezes o linfoma é assintomático ou tem sintomas comuns também a outras doenças.

“O linfoma é um câncer silencioso do sistema linfático, desconhecido por muitas pessoas. Por isso, a conscientização e a informação são de suma importância para um diagnóstico precoce. Assim, auxiliando a salvar vidas”, afirma o médico PhD em Hematologia na área de linfomas, Dr. Rony Schaffel.

Setembro Verde: Conscientização dos Linfomas

Dessa forma, o mês de setembro é marcado pela campanha mundial de Conscientização dos Linfomas, representada pelo Setembro Verde. Pensando nisso, a farmacêutica Libbs organizou hoje (11/09), em São Paulo (SP), um bate-papo para a conscientização sobre a doença.

“Conheça o seu corpo. Tenha o hábito de observar e tocar o seu corpo para identificar caso algo estranho apareça”, sugere a enfermeira onco-hematológica, Lelia Martin. “Caso você sinta algo estranho, não tenha vergonha e não deixe para depois. Procure um médico”.

A doença pode ser tratada com quimioterapia e com o uso de medicamentos biossimilares. Contudo, o diagnóstico do linfoma, como qualquer outro câncer, abala o paciente e deve ser comunicado da forma correta. “Não esconda a doença da pessoa diagnosticada, mas a ajude nesse processo e a enfrentar a doença, conclui a enfermeira.

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