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IQVIA inicia pesquisa GO OLD para mapear atuação de marcas no mercado da longevidade

O envelhecimento da população brasileira ocorre a passos largos e rápidos e não há como negar. O Brasil é o país que envelheceu mais rápido no mundo todo e não houve um tempo de preparo para as novas demandas que surgiram, ou seja, o envelhecimento não está no topo da agenda estratégica da indústria e do varejo, mas deveria estar, devido ao tamanho da oportunidade que já é existente e tão clara.

Hoje, 52 milhões de brasileiros tem mais de 50 anos de idade. Trata-se de uma concentração de poder de compra estimada em R$ 1,8 trilhão, sendo que o mercado global é estimado em US$ 15 trilhões.Essa fatia da população corresponde a 42% do potencial de consumo, 63% são provedores financeiros, 40% dos gastos com bens de consumo são feitos por domicílios chefiados por pessoas mais velhas do que por pessoas mais jovens. Os números falam por si só. Afinal, haverá um contingente de 17 milhões de idosos nos próximos anos. Dessa forma, isso representa um crescimento de 30% até 2028.

A opinião dos especialistas

A diretora-executiva da Mercado Sênior, Juliana Acquarone, diz que, dentro desse cenário, o autocuidado vai ganhando importância, o que gera mais engajamento, mais dinheiro e mais tempo. “Quanto mais idade, mais importância. Pessoas mais velhas deveriam ser o target das indústrias de autocuidado, é preciso haver uma mudança de mindset. A longevidade é a maior conquista do século XX, já passamos 10% do século XXI e o que temos feito? Pensar em alternativas para o autocuidado deveria ser uma regra e não uma exceção. Temos hoje mais pessoas de 60 anos do que crianças de quatro anos de idade no País.”

A grande mudança é que os idosos de hoje não encaram o envelhecimento como fim. Eles passam a ver, cada vez mais, novas possibilidades de se se iniciar algo novo e diferente do que fizeram a maior parte do tempo. “Há uma ‘descronologização’ da vida e é assim que nasce o mercado da longevidade”.

Dessa forma, Juliana informa que a atuação das marcas no âmbito do marketing deve acontecer dentro do que se chama de “age-friendly”, pois quando se inclui os velhos, os mais jovens são bem atendidos; se inclui somente os jovens, os mais velhos não serão bem atendidos.

Questionamentos da pesquisa da IQVIA

Assim, a IQVIA e a Mercado Sênior se uniram para traçar o road map de atuação para as marcas de saúde e beleza no mercado brasileiro da longevidade. A IQVIA entra com toda sua expertise na indústria e a Mercado Sênior com toda sua expertise no target.

Entre os principais objetivos estão: gerar oportunidade de novos negócios; transformar a longevidade em um eixo de crescimento para as marcas; promover impacto na qualidade da oferta de produtos e serviços aos consumidores sêniores. “A pergunta motor é como transformar o público sênior em um vetor de crescimento sustentável para o mercado de saúde e beleza”, pontua Juliana.

Contudo, a pesquisa responderá ainda a quatro questionamentos dentro da prática “age-friendly” do marketing dentro de: Segmentação, Inovação, Comunicação e Execução.

Em Segmentação:Quais os distintos segmentos de clientes? Que atitudes e comportamentos os caracterizam?

Em Inovação: Quais as necessidades não atendidas? Há espaço para o lançamento de novos produtos? Ou adaptação do portfólio atual?

Em Comunicação: Como promover uma comunicação engajadora com este público? Quais as temáticas, benefícios e atributos mais relevantes? Como representar de forma empática os consumidores mais velhos na mídia? Que meios utilizar e quais fins táticos?

Em Execução: Quais os elementos fundamentais da execução “age-friendly”? Quais as regrs de ouro para proporcionar uma experiência de compra satisfatória, inclusiva dos sêniores? Como expor, promocional e comunicar no PDV?

Fonte: Guia da Farmácia

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