Aproximadamente 2 milhões de pessoas sofrem com insônia, distúrbio que prejudica o adormecer ou impede a pessoa de permanecer dormindo, de acordo com o Hospital Israelita Albert Einstein. As causas do problema diferem: problemas físicos, como artrite e insuficiência cardíaca; ou psicológicos, como estresse, depressão e ansiedade.
“A insônia pode ser considerada doença de origem comportamental ou um sintoma relacionado à presença de condições predisponentes, como dor, alterações ambientais, doenças de cunho clínico ou psíquico”, comenta o neurologista e secretário do Departamento Científico de Medicina do Sono da ABN (Academia Brasileira de Neurologia), Dr. Raimundo Nonato D. Rodrigues.
O tratamento correto depende do conhecimento da causa e os medicamentos devem ser receitados no início do tratamento para insones que tenham outras doenças e para pacientes com insônia aguda situacional.
“Infelizmente a tal regulação do sono via administração de remédios age mais como elemento auxiliar no verdadeiro tratamento da insônia. Há basicamente drogas que aceleram a entrada em sono e tentam estabilizá-lo e outras que inibem. Além disso, algumas medicações utilizadas para outros tratamentos, como os transtornos psicológicos-psiquiátricos ou mesmo alguns antibióticos, podem influenciar o sono”, frisa o neurologista.
Os medicamentos, apesar de diminuírem o tempo de espera pelo sono, podem não apresentar efeitos duradouros no restante da noite. Além disso, como outros fármacos, podem causar danos, como dependência, tolerância e embotamento da atenção ou da memória.
Fonte: Blog Jornal da Mulher Foto: Shutterstock
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