O tempo seco, dentro e fora de casa, tem levado os pais às farmácias em busca de itens que possam aliviar a secura nas narinas, principalmente de bebês e crianças: as maiores vítimas da baixa umidade. Dos soros fisiológicos aos inaladores e vaporizadores, as farmácias já contabilizam um aumento considerável de venda de uma semana para outra.
O farmacêutico Jefferson Hernani Pinheiro comenta que as pessoas procuram muito pelo soro fisiológico, por exemplo, para ajudar na hidratação e limpeza das narinas e dos olhos, que costumam ficar secos nesta época do ano. Com unidades a partir de R$ 3,20, eles podem ser usados por adultos e crianças. “O produto serve para aliviar a sensação de secura. Muitos pais procuram o produto para a inalação das crianças para que consigam respirar melhor”, diz o farmacêutico.
E, se os soros estão em alta, os inaladores e vaporizadores de ambiente também tiveram grande procura.
Podendo ser usados tanto no inverno quanto no verão, os inaladores ajudam a umidificar o ambiente. “A temperatura tem ficado muito quente e, sem chuva, fica realmente difícil de respirar. Mas, se a pessoa utiliza os aparelhos corretamente, a casa fica mais agradável. Até o soro em spray ajuda a aliviar a respiração em dias muito quentes e secos”, comenta a farmacêutica, Geovana Coelho Lourenço.
A importância do soro fisiológico
O soro fisiológico, também conhecido por cloreto de sódio a 0,9%, é uma solução salina esterilizada. Ele é utilizada para fazer perfusões na veia em casos de diminuição de líquidos ou sal no organismo, limpeza dos olhos, do nariz, queimaduras e feridas ou para fazer nebulizações.
A inalação feita somente com ele ajuda nas crises de catarro, rinite ou sinusite e não tem contraindicação. É muito usado para lubrificar as vias aéreas e, quando combinado com uma boa hidratação e com o uso de soro nasal, faz com que o muco fique menos espesso.
O produto não deve ser usado em pessoas com hipersensibilidade ao cloreto de sódio ou qualquer outro componente do produto. Além disso, o soro fisiológico não deve ser utilizado de forma intravenosa em pacientes com hipernatremia, insuficiência cardíaca descompensada, insuficiência renal ou inchaço generalizado.
Foto: Shutterstock Fonte: Jornal de Jundiaí
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