A diversidade de medicamentos, apresentações e ativos pode fazer com que o paciente tenha dúvidas de qual fármaco é mais indicado para a sua queixa. Por isso, é importante que haja a orientação correta na farmácia. Conheça mais sobre algumas das classes mais comuns entre os consumidores:
Contra as dores:
Analgésicos: diminuem a condução do impulso ao longo das fibras nervosas e, assim, a sensação da dor.
Relaxantes musculares: restringem os espasmos causados pela dor aguda, aliviando-a ao diminuir o tônus muscular, facilitando os movimentos corporais.
Aerossois: as partículas são tão pequenas que ficam suspensas no ar e formam um nevoeiro não “molhante” ao ser pressionado o botão de liberação.
Emplastros: fazem com que o princípio ativo lá contido fique em contato por mais tempo na pele, assim comos aerossóis, possuem fármacos lipofílicos, com capacidade de atravessarem as cadas da pele e agirem localmente em determinada região do músculo.
Contra inflamações e infecções:
Antitérmicos: reduzem a temperatura corporal ao inibir a ação de enzimas e a síntese eicosanóides.
Anti-inflamatórios: amenizam e resolvem o quadro clínico da inflamação, caracterizado pela presença dos sinais cardinais: rubor, tumor (edema), calor, dor e perda da função. São separados em dois tipos: esteroides (derivados de corticoides que inibem as prostaglandianas e proteínas ligadas ao processo inflamatório); e não esteroides (diminuem o processo inflamatório e a dor.
Antibióticos: há diferentes classes e cada uma apresenta mecanismo e ação específicos. Entre eles: betalactâmicos (inibe a síntese da parede celular bacteriana); antibiótico que altera a topoisomerase (interferena ação da enzima topoisomerase II no superenovelamento do DNA bacteriano, não permitindo sua transcrição ou replicação); Pomixina (altera os fosfolipídios da membrana celular da bactéria); Glicopeptídeo (age inibindo a síntese da parede celular bacteriana).
Fontes: Guia da Farmácia edições 296 e 299 Foto: Shutterstock
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