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Greve de caminhoneiros impacta o mercado farmacêutico

Em defesa do acesso da população à saúde, a Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma) alerta para a grave realidade gerada pela greve dos caminhoneiros. Com a paralisação, farmácias e drogarias de todo o País já sobre com o desabastecimento de produtos essenciais.

Um dos principais problemas são os medicamentos termolábeis, que precisam ser mantidos refrigerados e necessitam de temperatura estável até o seu destino final – algo impossível de ser garantido com um veículo travado nas estradas.

“Se levarmos em conta somente as maiores redes do país, afiliadas à Abrafarma e que cobrem 90% do território brasileiro, mais de 6,3 milhões de unidades têm deixado de ser entregues diariamente. São 2,4 milhões de consumidores que veem seu atendimento comprometido”, comenta em nota o presidente executivo da Abrafarma, Sergio Mena Barreto.

De acordo com ele, a entidade entende que os protestos de qualquer categoria profissional são legítimos, desde que não atinjam diretos básicos da população. “Solicitamos à coordenação do movimento grevista que entenda a importância de se manter a população com acesso a produtos tão essenciais quanto medicamentos”, finaliza o presidente.

Fonte: Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma) Foto: Shutterstock

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