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Gerenciamento de Categorias de MIPs ganham força em associativistas

O Gerenciamento de Categorias de Medicamentos Isentos de Prescrições (MIPs) nas farmácias das redes associadas à Federação Brasileira das Redes Associativistas e Independentes de Farmácias (Febrafar) é foco de um amplo projeto que teve início em 2018. Em 2019 as ações ganharam ainda maior relevância através da ampliação de redes participantes e aprimoramento desses trabalhos.

O gerenciamento de categorias parte da ação de desconfinar o MIP, ou seja, tirar esse grupo de medicamento de trás do balcão e alocar de forma organizada e funcional no autosserviço das lojas (nas prateleiras e gôndolas). Assim, possibilitando uma melhor experiência para o shopper.

A relevância desses produtos é clara, representando sozinho mais que 40% das vendas do autosserviço da farmácia. Entretanto, apesar dessa relevância, as farmácias ainda mantinham esses produtos atrás do balcão, conforme estudo realizado pelo Instituto Febrafar de Pesquisa e Educação Corporativa (IFEPEC) que impulsionou a criação desse projeto.

De acordo com a diretora comercial da Febrafar, Karen Corridoni, o projeto-piloto teve início no interior de São Paulo (SP), com um total de 192 participantes de dez redes da Febrafar. “Para a viabilidade, foram contratados coordenadores e consultores, estes últimos eram responsáveis pela visita às lojas e a ‘virada dessas’. Ou seja, processo de levar os MIPs de trás para frente dos balcões”.

Gerenciamento dos MIPs

Com as alterações implementadas se observou uma melhor experiência para o shopper, possibilitando que essas farmácias obtenham um ticket médio de venda maior. O projeto contou com o apoio da Hypera, Sanofi, Pfizer e IQVIA.

De acordo com a consultora de Gerenciamento de Categoria (GC) da Febrafar, Sara Luiza Amaral, o desconfinamento é de extrema relevância para o setor. “Isso pelo fato de que o posicionamento adequado dos produtos beneficia toda a cadeia, facilitando a jornada do shopper, fomentando mais negócios para o varejo e impulsionando a categoria do produto pela ótica das indústrias”, avalia.

A visibilidade do projeto foi tão positiva que outras redes buscaram entender melhor o Gerenciamento de Categorias nas farmácias. Assim o projeto passou por ajustes em seu modelo, com a rede contratando o consultor e a Febrafar os coordenadores. Atualmente, esse novo modelo de projeto conta com mais 15 redes participando (além das que iniciaram), tendo o apoio da Interplayers, Hypera, IQVIA e Sanofi.

Foto e fonte: Febrafar

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