Desde que chegaram ao mercado, em 1999, os genéricos já proporcionaram, aos brasileiros, uma economia de mais de R$ 106 bilhões em gastos com medicamentos, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos (Pró Genéricos).
“Esse valor considera apenas o impacto do custo 35% menor previsto em lei para os genéricos frente aos medicamentos de referência. A economia proporcionada, entretanto, é substancialmente maior, uma vez que, em média, os genéricos custam 60% menos que os medicamentos de referência”, destaca a presidente da entidade, Telma Salles, reforçando que esse valor também não captura a redução de preços que os fabricantes de medicamentos de referência têm de fazer para manter a competitividade desses produtos. “Os genéricos atuam como regulador de preços, favorecendo o consumidor”, constata.
Para a indústria, os esforços para conquistar e crescer no mercado de genéricos, sem perder o faturamento, são grandes, tendo em vista que este é um setor bastante competitivo.
“As empresas trabalham, continuamente, para melhorar a eficiência, investindo em inovação. Algumas apostam também na entrada no segmento de biossimilares. Tudo isso amplia a capacidade de competição e o resultado das indústrias”, analisa Telma.
Foto: Shutterstock
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