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Foto do escritorPRYMME DISTRIBUIDORA

Farmácia on-line: uma nova maneira de comprar medicamentos

Até a década de 1970, o costume de ir à farmácia do bairro para não só comprar este ou aquele xarope específico. Tal costume também envolvia uma “consulta” com o farmacêutico. Assim, o farmacêutico muitas vezes fazia a vez de médico da família.

Contudo, as sucessivas crises econômicas que assolaram o País no decorrer das décadas seguintes, começou a demandar uma gestão mais eficiente do negócio. Assim, fazendo com que as vendas “no fiado” praticamente desaparecessem. Dessa forma, dando lugar a um modelo mais profissional de gestão de fluxo de caixa, estoques, etc. Há alguns anos, a internet vem possibilitando o crescimento dos serviços de compra a distância. Contudo, tais serviços costumavam acontecer por telefone.

Dessa forma, o retorno da estabilidade econômica, já pelos anos de 1994, deu ânimo aos empreendedores e o número de farmácias no Brasil começou a crescer.

Segundo o site Clinicarx, a composição da estrutura das farmácias no Brasil atualmente é: 56,2% de farmácias de grandes redes, 14,6% de franquias e associativas e 29,2% das independentes. Ou seja, os estabelecimentos “sem bandeira” correspondem à 2/3 do total de farmácias do Brasil.

A farmácia como aliada no aumento da expectativa de vida

Com o aumento da expectativa de vida da população a equação envelhecimento x sistema de público de saúde é difícil de solucionar. Dessa forma, por volta de 2060, a população com mais de 60 anos dobrará. Dessa forma, atingindo 32,1% dos habitantes de acordo com essa mesma pesquisa.

Dentro desse cenário, o que é mais conveniente para o consumidor: comprar diretamente em grandes redes? Redes que oferecem cartões de fidelização, promovem campanhas publicitárias com esportistas famosos, etc., e cujo custo, estará embutido no preço final? Ou a compra em lojas independentes? Lojas essas que têm que se alijar de todo o marketing e de tentar melhorar cada vez mais atributos como proximidade e facilidade de acesso, amabilidade e profissionalismo dos atendentes, prestação de serviços pela farmácia, disponibilidade do produto e por último, preço?

Diferença de preço na farmácia on-line

Fatores importantes são a agitação do dia a dia e a proliferação massiva das grandes redes nos últimos anos. Isso ocorre principalmente nos grandes centros. Afinal, a cada dois quarteirões encontramos uma farmácia de rede. Por conta da comodidade, as pessoas acabam optando por comprar nesses locais. Assim, chegando a pagar até 70% a mais se escolhessem as chamadas independentes.

Outro “concorrente” é também a farmácia on-line, embora, segundo dados da Clinicarx, somente 1,2% das compras são feitas fora das lojas físicas, muito provavelmente pela cultura ainda insipiente de fazer compra de medicamentos através da internet, uma vez que existem aqueles casos que é necessária a retenção da receita pelo estabelecimento para efeitos de fiscalização.

Contudo, essa forma de compra através da farmácia on-line já foi regulamentada, e sites como o Netfarma realizam a venda dos produtos que devem ter a receita retida através da análise da receita, via celular, por um farmacêutico profissional.

A questão central é repensar o relacionamento com os clientes. Assim, aliar a tecnologia a itens como serviços farmacêuticos, controle de diabetes e colesterol, aconselhamento do profissional farmacêutico, etc. Além disso, nos locais mais distantes, longe dos grandes centros, sua presença é fundamental. Isso ocorre não somente em termos de preço, mas pelo papel quase que social que presta a uma determinada comunidade.

Foto: Shutterstock Fonte: Liberal

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