Como efeito colateral da perda de postos de trabalho em outros setores, a indústria farmacêutica encerrou 2015 com queda de 88% no saldo de admissões: 370 vagas abertas. Um ano antes, essa diferença era de 3.074.
No quarto trimestre de 2015, o setor fechou 2.226 postos – o pior resultado dos últimos quatro anos, segundo o Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos no Estado de São Paulo (Sindusfarma). “Somos sempre o último segmento a sentir a crise. Não víamos um resultado tão ruim há pelo menos dez anos”, presidente da entidade, Nelson Mussolini.
Para 2016, Mussolini estima que o setor enfrentará meses difíceis, já que as farmacêuticas dependem de importação de matéria-prima e a desvalorização do real fez os preços subirem muito. “Temos, de fato, um problema na mão. A rentabilidade da indústria tem caído e caso esse cenário se mantenha, precisaremos demitir”, conclui.
Fonte: Folha On-Line Foto: Shutterstock
Comments