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Foto do escritorPRYMME DISTRIBUIDORA

Exposição eficiente de produtos

Procurar, procurar e não encontra aquilo que deseja. Andar por gôndolas desorganizadas, onde as categorias não estão alinhadas ou então por prateleiras confusas. Essa é a fórmula ideal para afastar o consumidor do ponto de venda (PDV). Para evitar que situações assim aconteçam, é necessário que o varejista preste atenção não somente na variedade de sortimentos que irá oferecer ao shopper, mas também na organização do espaço físico.

Para que isso não aconteça, os especialistas orientam que o varejista faça a setorização do espaço físico da loja. O consumidor precisa se sentir à vontade no ambiente e encontrar os produtos facilmente. “Neste ponto a setorização pode ajudar. Além disso, para a gestão da loja, ela auxilia no gerenciamento de categorias”, destaca a farmacêutica especializada em marketing de varejo da Ferrara Soluzioni, Tatiana Ferrara Barros. O consultor da GS&AGR, Marcelo Menta, acrescenta que a setorização é uma ferramenta estratégica que permite que o varejista “controle” o fluxo que o cliente irá percorrer dentro do PDV em busca dos produtos que ele necessita. Trabalhado de forma eficiente, o procedimento pode alavancar os lucros da empresa através de compras por impulso que podem ocorrer dentro desse percurso interno no PDV.

“No varejo farmacêutico, tendo em vista o grande numero de SKUs e categorias trabalhadas, uma correta setorização pode ser a chave para o aumento das cestas de compra e tíquete médio, por meio da venda de produtos complementares ou de conveniência”, destaca a diretora vogal do Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo e Mercado de Consumo (IBEVAR) e coordenadora acadêmica da Academia de Varejo, Patricia Cotti.

Como primeiro passo para realizar a organização eficiente da loja, o especialista em varejo do Centro Universitário Newton Paiva, de Belo Horizonte (MG), Leandro Silva, orienta que a setorização deve ser totalmente focada em cima de dois pontos: na identidade da empresa e no perfil do cliente. Por exemplo, se determinado setor não “gira”, a empresa deve repensar este setor ou categoria e redesenhar ele de modo que a identidade deste setor impacte diretamente na percepção do cliente.

Estudos apontam que os clientes que entram em lojas não setorizadas conseguem perceber apenas 10% das categorias. Quanto menos tempo o cliente perder procurando um produto ou sua categoria, mais tempo ele terá para usar nas compras. Assim sendo, os especialistas defendem que a setorização não é para destaque aos produtos e sim para facilitar o cliente chegar à eles.

Fonte: Essencial, edição 72, reportagem Vivian Lourenço Fonte: Foto: Shutterstock


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