Conforme os dias mais quentes dão espaço para o outono, crescem as reclamações daqueles que sofrem de alergias respiratórias. E o incômodo não é à toa, já que as doenças podem se tornar crônicas, quando não há cura. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), as Doenças Respiratórias Crônicas (CRD) são aquelas que acometem as vias respiratórias e outras estruturas dos pulmões.
Mas, por mais que pareça fácil, as pessoas ainda podem se confundir ao tentar entender os sintomas que as acometem, tratando a doença de forma errada. Para que elas não se tornem mais graves, é preciso que o farmacêutico ajude os pacientes a saber qual e como a patologia pode ser tratada ou, ainda, se é melhor uma consulta médica.
Entenda, ainda mais, sobre os principais sintomas de cada uma das alergias respiratórias e saiba orientar corretamente os pacientes:
Rinite
É a inflamação na mucosa que reveste internamente o nariz que ocorre por uma reação imunológica exacerbada do corpo a substâncias alergênicas. Coriza no nariz, entupimento nasal, coceira nos olhos, ardor nos olhos e espirros constantes são alguns dos sintomas.
Sinusite
É uma inflamação autolimitada nos seios da face que pode acontecer por causa de qualquer quadro gripal viral. Após 12 semanas de alergia, é considerado um quadro crônico. Os principais sintomas são dor de cabeça, secreção amarela/esverdeada, tosse com catarro. Quem tem rinite tem predisposição para desenvolver sinusite.
Asma
Ainda que normalmente seja dito que é “bronquite”, na verdade, é asma. Em uma crise, a mucosa dos brônquios fica com acúmulo anormal de líquidos, estreitando as vias aéreas e diminuindo a passagem de ar para dentro e para fora dos pulmões. Quatro diferentes graus acometem os pacientes: Intermitente (sintomas acontecem uma vez por semana, o dia a dia não é afetado e quase não há incômodo durante a noite); Persistente Leve (pode acontecer uma ou mais vezes por semana, mas pelo menos uma vez por dia. Paciente pode despertar uma ou mais vezes no mês durante a noite); Persistente moderada (sintomas diários que afetam a vida, além de acordar ao menos uma noite durante a semana); Persistente grave (sintomas diários ou contínuos, atividade limitada e paciente despertando quase todas as noites).
Bronquite
Enquanto as vias respiratórias que são reduzidas na asma voltam ao normal, isso não ocorre no quadro de bronquite crônica. São quatro diferentes graus: Grau 1 (mais de 50% do fluxo aéreo funcionando, tosse crônica e expectoração presentes); Grau 2 (aumento da falta de ar ao fazer esforços, tosse e expectoração mais frequentes); Grau 3 (perda da função pulmonar – menos de 50% funcionando); Grau 4 (dificuldade para respirar, dificuldade para realizar exercícios e tarefas do dia a dia).
Fonte: Revista Guia da Farmácia – edição 295 Foto: Shutterstock
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