As dores nas pernas são reclamações recorrentes não apenas de quem trabalha muito tempo sentado, como também de quem fica muitas horas em pé.
Cãibras, lesões, flebite, veias varicosas, má circulação, aterosclerose, trombose venosa profunda, artrite e hérnia de disco são alguns dos motivos que podem levar a estes sintomas. Alguns deles podem, inclusive, ser bastante comuns.
Estudos nacionais da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV) apontam que 37,5% da população brasileira têm varizes. Este problema gerar complicações, como trombose e úlceras, além de dores e inchaço.
Quando o sintoma de pernas cansadas ou dores nas pernas está relacionado à má circulação venosa, por exemplo, o surgimento das varizes é, nesse sentido, um sinal de agravamento do problema. O aparecimento de pequenos vasos ou mesmo de varizes é o primeiro sinal de alerta.
Assim, os acometidos podem passar por sintomas, como dor, sensação de peso, cansaço, dores nas pernas ao deitar (cãibras), sensação de pernas inquietas e edema (hematomas)1.
Nesta reportagem, será possível acompanhar, com detalhes, as causas mais comuns deste problema, possíveis formas de tratamento e prevenção, ou esclarecer dúvidas recorrentes. Alguns acreditam, por exemplo, que dores nas pernas podem ser sinal de infarto. Acompanhe!
O que são as dores nas pernas? Quais as possíveis causas?
As dores nas pernas podem ser reflexo de uma série de complicações. Entre elas:
Cãibras2
A cãibra é um desconforto que muita gente já enfrentou em algum momento vida. Definida por ser uma contração contínua involuntária da musculatura, a cãibra é uma dor paralisante, que pode durar por minutos em alguns casos.
Contudo, de forma imediata, não existe nenhuma medida que melhore completamente a cãibra. Para amenizar as dores nas pernas provenientes deste problema, a recomendação é relaxar a musculatura e, após o episódio, aplicar técnicas de massagens ou colocar gelo na região.
Para evitar estes episódios, deve-se apostar no alongamento corporal para, dessa forma, não sobrecarregar um músculo. É igualmente válido consumir alimentos ricos em minerais, potássio, magnésio e cálcio, com o objetivo de repor nutrientes perdidos durante a atividade física.
Lesões3
As dores nas pernas podem ser, igualmente, consequência de lesões, não só musculares como também aquelas que acontecem quando as fibras se rompem como resultado do excesso de exercícios.
Outra lesão comum é a inflamação de um tendão, chamada de tendinite. Assim, quando se inflama, pode ser difícil mover a articulação afetada.
Também pode ocorrer a bursite do joelho, gerando uma inflamação local. O rompimento do tendão de Aquiles, um forte cordão fibroso que liga os músculos na parte de do osso do calcanhar, pode, então, causar uma dor aguda que afetará a habilidade de caminhar.
Flebite4
Caracterizada como uma inflamação de uma veia da perna, a flebite é uma condição facilmente tratável, embora possa culminar em problemas de saúde mais sérios.
Existem dois tipos de flebite. Em primeiro lugar está a patologia de forma superficial, que afeta as veias perto da superfície da pele. E, em segundo lugar, está a trombose venosa profunda, problema que pode culminar em coágulos sanguíneos nos pulmões (embolia pulmonar), ataques cardíacos e Acidente Vascular Cerebral (AVC).
Ademais, as principais causas da flebite são: descanso de cama prolongado após uma operação; paralisia; uso de estrogênio; falta de exercício nas pernas por um longo período de tempo (por exemplo, longas viagens de avião); trauma da extremidade inferior; certos tipos de câncer, como pâncreas, estômago, próstata e cólon, bem como leucemia aguda.
O tratamento, que precisa vir com acompanhamento médico, pode envolver não apenas medicamentos anti-inflamatórios (como aspirina ou ibuprofeno), como também exercícios físicos, como caminhada; aplicação de compressas de água morna na veia inflamada; e elevação do braço ou perna com a veia inflamada acima do nível da cabeça.
Dores nas pernas como consequência da dor ciática
Essa dor é causada pela inflamação do nervo ciático ou por compressão de alguma raiz nervosa do complexo lombar5.
A dor ciática pode começar como um formigamento leve e aumentar de intensidade progressivamente ou aparecer de forma abrupta, como agulhadas. Tende a piorar ao tentar esticar os membros inferiores5.
Essa sensação pode comprometer ambas as pernas, embora seja mais frequente dor na perna direita ou dor na perna esquerda5.
Também podem ocorres dores nas pernas durante à noite, acompanhadas de queimação, fisgadas, dormência, falta de sensibilidade. Elas começam gradualmente e pioram no fim do dia6.
Vale ressaltar que a dor no ciático por si só não é uma doença, mas o sintoma de para algumas patologias, como por exemplo a hérnia de disco. Nesse caso, a dor pode ter início súbito e reduzir a capacidade de movimentação, principalmente para andar5.
O tratamento para os casos de dor ciática costuma ser conservador, variando de acordo com a causa, os sintomas apresentados e a intensidade do problema. Entre as medidas principais está o repouso parcial5.
Neste caso, os acometidos podem se movimentar ou trabalhar, mas evitar carregar peso, fazer muito esforço ou ficar muito tempo sentado5.
Dependendo do caso, o médico pode receitar analgésicos e anti-inflamatórios, além de sessões de fisioterapia. Orientar o paciente com relação à postura também é parte essencial do tratamento e ajudará na prevenção de novas crises5.
Prevenir a dor ciática é possível com medidas simples, como praticar exercícios físicos regularmente, controlar o peso, alongamento e fortalecimento da musculatura da região lombar e da região posterior da coxa5.
Além disso, evitar de ficar muito tempo sentado é alto que pode contribuir, positivamente, para a saúde da coluna vertebral, evitando dores5.
Tendão de aquiles
O tendão do calcâneo, conhecido por tendão de aquiles, é um dos mais fortes do corpo7.
Constituído pela musculatura posterior da perna, ele é essencial para atividades como caminhada e corrida, arrancadas e também atua na absorção do impacto após saltos5.
Desse modo, a inflamação do tendão de Aquiles (tendinite do Aquiles) é uma queixa recorrente em corredores, saltadores e indivíduos que praticam atividade física somente nos finais de semana5.
Entre os sintomas, da tendinite do calcâneo está a dor local, associada e edema e aumento de volume na região5.
É comum que a dor se intensifique após a atividade física e que exista um incômodo importante ao levantar da cama. Em contrapartida, quando o processo inflamatório é intenso, pode ocorrer dor mesmo em repouso5.
O tratamento na grande maioria dos casos é conservador e, portanto, sem cirurgia. Podem ser usados repouso, com suspensão das atividades esportivas capazes de inflamar o tendão8.
Em alguns casos, a imobilização com uma bota, gessada ou removível, pode ser necessária. Anti-inflamatórios podem ser utilizados, bem como aplicação de gelo para auxiliar no alívio da dor6.
Outra medida é a fisioterapia, a fim de trabalhar o alongamento e fortalecimento da panturrilha6.
Veias varicosas9
São veias superficiais dilatadas, dos membros inferiores. Inicialmente, elas podem ser tensas e palpáveis, mas não são necessariamente visíveis.
Mais tarde, elas podem se dilatar progressivamente, provocar protrusão e tornarem-se óbvias; além de causar fadiga, pressão e dor nas pernas.
Em alguns pacientes, as veias varicosas desenvolvem trombose, desencadeando dor mais intensa. Aquelas com características superficiais podem provocar bolhas venosas delgadas na pele, as quais podem romper-se e sangrar após trauma mínimo.
De modo geral, o diagnóstico se dá apenas com exame físico e o tratamento tem a meta de aliviar os sintomas, melhorar o aspecto da perna e prevenir as complicações.
Já o tratamento envolve meias de compressão e cuidados locais da ferida de acordo com a necessidade. A escleroterapia (conhecida popularmente como ‘aplicação nas varizes’) e cirurgia minimamente invasivas são indicadas para a prevenção da trombose varicosa recorrente e para alterações cutâneas. Esses procedimentos também são usados por razões estéticas.
Aterosclerose8
Se dá por meio do estreitamento das artérias, reduzindo o fluxo sanguíneo de órgãos vitais, como coração, cérebro, intestinos, braços e pernas.
Na aterosclerose, as artérias são estreitadas porque ocorre depósitos de gordura (placas) que se acumulam no seu interior.
Nestas placas, encontra-se o colesterol constituído por lipoproteínas de baixa densidade (LDL, conhecido popularmente por ‘mau colesterol’), células musculares lisas, tecido fibroso e, em algumas vezes, cálcio.
As principais causas estão relacionadas à má alimentação – rica em gordura e pobre em vegetais -, ao sedentarismo, hábito de fumar, diabetes, hipertensão arterial e colesterol aumentado.
Quando essa placa cresce ao longo da artéria, é produzido uma área rugosa na parte lisa, formando coágulo de sangue dentro da artéria, bloqueando o fluxo e levando a graves complicações de saúde, como derrame e ataque cardíaco (infarto).
Quando aterosclerose se dá nos membros inferiores, dores nas pernas ao caminhar que melhoram com o repouso, queda de pelos nas pernas, pele fria e palidez nos dedos podem indicar comprometimento das artérias que irrigam estes locais.
O tratamento consiste em evitar o crescimento das placas de colesterol e melhorar os sintomas.
Poderá ser realizado através da mudança de estilo de vida, prática de exercícios físicos, controle na alimentação e o uso de medicamentos específicos. Casos mais graves pedem cirurgia de desobstrução dos vasos sanguíneos.
Trombose Venosa Profunda9
Se caracteriza pela formação de coágulos de sangue (trombos) nas veias profundas. Apesar de ser mais comum nas pernas ou pelve, também pode se desenvolver, ocasionalmente, nos braços.
As três principais causas da Trombose Venosa Profunda são lesão no revestimento da veia, tendência elevada à formação de coágulos sanguíneos e redução do fluxo de sangue.
Acima do desconforto, esse tipo de trombose, quando não devidamente tratada, pode levar à embolia pulmonar, à Insuficiência Venosa Crônica (que leva à inchaço ou desconforto a longo prazo) e escassez de fluxo sanguíneo (isquemia) na perna, que provoca muito inchaço e dor muito intensa (uma complicação rara).
Mas vale um alerta! Aproximadamente metade dos pacientes com a doença não apresenta nenhum sintoma. Neles, o aparecimento de dor torácica ou falta de ar devido a uma embolia pulmonar pode ser o primeiro indício.
Em outras, se uma veia profunda da perna for afetada, a panturrilha incha e pode ficar dolorida, sensível ao toque e quente.
Outros sintomas recorrentes são o tornozelo, o pé e a coxa inchados, dependendo das veias envolvidas. Igualmente, se uma veia do braço for afetada, a região pode apresentar inchaço.
O principal objetivo do tratamento da trombose venosa profunda é prevenir a embolia pulmonar. De modo geral, a terapia envolve medicamentos anticoagulantes (mais comum); medicamentos para dissolução de coágulos; e, raramente, um filtro bloqueador de coágulo.
Artrite reumatoide
É uma doença inflamatória crônica que pode afetar várias articulações. Com causa desconhecida, acomete as mulheres duas vezes mais do que os homens10.
Inicia-se, geralmente, entre 30 e 40 anos de idade e sua incidência aumenta com o passar dos anos10.
Os sintomas da artrite reumatoide envolvem dor, edema, calor e vermelhidão, em qualquer articulação do corpo sobretudo mãos e punhos. O comprometimento da coluna lombar e dorsal é raro mas a coluna cervical é frequentemente envolvida10.
As articulações inflamadas provocam rigidez matinal, fadiga e com a progressão da doença, há destruição da cartilagem articular e os pacientes podem desenvolver deformidades e incapacidade para realização de algumas atividades10.
As deformidades mais comuns ocorrem em articulações periféricas como os dedos em pescoço de cisne, dedos em botoeira, desvio ulnar e hálux valgo (joanete)10.
Vale ressaltar que a doença também pode acometer as crianças. Conhecida como artrite reumatoide juvenil, está é uma patologia relativamente rara, mas é apenas uma das centenas de tipos de artrite que podem afetar crianças, e a mais comum11.
A patologia pode se desenvolver em quaisquer raças ou idades, embora os picos de incidência fiquem entre 1 e 5 anos e de 10 a 14 anos de idade11.
Apesar de não colocar a vida em risco, quando não há tratamento adequado, a artrite reumatoide juvenil pode trazer complicações entre as crianças, como deixar de utilizar normalmente um membro do corpo, como um braço ou uma perna11.
O tratamento medicamentoso para a artrite reumatoide em adultos pode envolver não apenas anti-inflamatórios (que devem ser mantidos enquanto houver sinais de inflamação ou dor), como também corticoides e drogas modificadoras do curso da doença, a maior parte delas imunossupressoras10.
Fisioterapia e terapia ocupacional podem, igualmente, contribuir para os resultados do tratamento. Em alguns pacientes, cirurgias podem ser necessárias10.
Hérnia de disco para culminar em dores nas pernas 12
É causada pelo envelhecimento, desgaste ou deslocamento do disco intervertebral, que é uma espécie de sistema que absorve o impacto da movimentação do corpo, localizado entre as vértebras.
A formação da hérnia de disco gera um processo inflamatório agudo, que geralmente causa dor no nervo ciático, iniciado na região da coluna lombar, passa pelas nádegas e vai até a parte mais baixa de uma ou das duas pernas.
O sintoma predominante nos casos de hérnia de disco lombar é, em primeiro lugar, dor intensa na parte da perna onde a raiz nervosa afetada. Podem ocorrer, igualmente, perda de força nos músculos afetados e dores não apenas na região lombar, como também nas nádegas.
No caso da hérnia de disco cervical, as dores normalmente são concentradas, primordialmente, nas regiões do pescoço e da nuca.
De modo geral, o tratamento da hérnia de disco não é invasivo. Costuma envolver, assim, fisioterapia e medicamentos, como analgésicos, anti-inflamatórios, relaxantes musculares e remédios para dor neuropática.
Doença Venosa Crônica ou Insuficiência Venosa Crônica13
As varizes que afetam as pernas podem ser parte de uma doença muito mais complexa, conhecida por Insuficiência Venosa Crônica (IVC) ou Doença Venosa Crônica (DVC).
Estudos internacionais apontam, dessa forma, que entre 20% a 33% das mulheres e de 10% a 20% dos homens vão apresentar algum grau da doença ao longo da vida.
Por ser uma doença crônica e evolutiva, estima-se que cerca de 3% a 11% das pessoas com varizes podem chegar a estágios mais avançados da doença. Nesses casos, os sintomas podem passar por escurecimento, descamação e ressecamento da pele, sinais geralmente acompanhados de dor, queimação e inchaço. Pode ocorrer, ainda, a abertura de feridas nas pernas.
A única maneira de eliminar as varizes é por meio de intervenções, como cirurgia e escleroterapia (ablação química ou simplesmente secagem das veias).
Métodos de tratamentos conservadores (não cirúrgicos ou invasivos), não curam, mas costumam ajudar a aliviar os sintomas, como dor, inchaço, coceira e peso nas pernas enquanto se aguarda o tratamento definitivo.
Entre os métodos conservadores estão as meias elásticas e/ou o uso de medicamentos flebotômicos, sempre com orientação médica.
Dor na coxa14
A bursite trocantérica ou bursite do quadril, gera inflamação da bursa, tecido sinovial localizado na porção lateral do quadril, serve de proteção entre o músculo lateral da coxa e o ponto mais proeminente do osso do fêmur, chamado de trocânter maior.
Esta inflamação resulta em dor na coxa (face lateral) muitas vezes com irradiação para nádega e joelho.
O tratamento pode envolver redução das atividades nos casos de sobrecarga articular, aplicação de gelo no local, analgésico, uso de anti-inflamatórios não esteroides via oral e de injeções/infiltrações de corticosteroides no local da inflamação.
Como tratar e aliviar as dores nas pernas e dores nos pés?
O tratamento para dor nas pernas depende da origem dos sintomas, que pode ter uma série de causas, como lesões musculares, veias varicosas ou trombose venosa profunda, por exemplo. Contudo, boa parte deles está relacionado à circulação.
A seguir, estão algumas formas de tratar, prevenir e aliviar as dores nas pernas e dores nos pés, bem como melhorar a circulação. Muitas medidas, inclusive, são simples, e podem servir como “remédios caseiros para dor nas pernas”. Acompanhe.
Reduzir o consumo de sódio é importante para evitar dores nas pernas 15
O sódio contribui para a retenção de líquidos no corpo, sendo, dessa forma, um dos principais responsáveis pela sensação de inchaço nas pernas no final do dia. Isso ocorre porque o sódio prejudica na eliminação de líquidos, os retendo, assim, no organismo.
Beber bastante água15
A recomendação é beber no mínimo dois litros de água por dia, nos intervalos entre as refeições. Consumir bastante água contribui, igualmente, para o aumento de eliminação dos líquidos no organismo, combatendo, assim, o inchaço nas pernas ao fim do dia.
Evitar roupas apertadas pode reduzir as dores nas pernas16
Roupas apertadas dificultam a circulação sanguínea nos membros inferiores. Dessa maneira, o resultado no final do dia pode ser, em primeiro lugar, marcas na pele e inchaço. A longo prazo, pode haver um agravamento dos sintomas.
Ter cuidado na escolha dos sapatos16
Não apenas sapatos altos, como também sapatos baixos, não permitem uma pressão adequada para promover o retorno venoso. O ideal é, assim, usar sapatos com saltos de cerca de 3 cm ou 4 cm.
Ficar em pé ou sentado por muito tempo16
Primordialmente, esse comportamento é altamente prejudicial para a saúde das veias e, por isso, a mudança de hábitos é necessária para melhorar a qualidade de vida de quem sofre com dores nas pernas.
Praticar atividades físicas regularmente previne dores nas pernas 17
Ademais, a falta de atividade física é bastante prejudicial para a saúde das pernas. Movimentar-se é, assim, fundamental para garantir mais energia, força e melhora na circulação sanguínea dos membros inferiores.
Dores nas pernas podem indicar infarto?
A Doença Arterial Obstrutiva Periférica (DAOP) decorre de fenômenos ateroscleróticos sistêmicos, que provocam, assim, obstruções arteriais e está associada a alto risco de morbimortalidade cardiovascular18.
Desse modo, dores nas pernas (considerando toda a região e, portanto, dor na perna direita e dor na perna esquerda), principalmente ao praticar algum esforço físico, manchas acastanhadas na pele ou frio excessivo nos pés, podem esconder a DAOP, que aumenta em até cinco vezes os riscos de infarto19.
Estima-se, inclusive, que um paciente com DAOP tem 5% de chance ao ano de sofrer um ataque cardíaco.
Como identificar um infarto? Quais são os sintomas?20
Dor no peito
Este é, inegavelmente, o mais comum e importante dos sintomas. A saber, essa dor pode irradiar para o lado esquerdo do corpo, afetando, assim, o ombro e a mandíbula.
Suor frio
Esse é, igualmente, um sinal de alerta que acompanha outros sintomas.
Náuseas ou vômito
Ao mesmo tempo, o mal estar gástrico é outro sintoma causado pelo estado de alerta que o corpo entra quando sofre-se um infarto.
Tosse seca
O infarto compromete, não apenas o coração, como também os pulmões. Dessa maneira, esses sinais podem ocorrer.
Falta de ar
O mesmo comprometimento dos pulmões que causa a tosse pode, igualmente, causar aquela dificuldade para respirar.
Desmaio
A arritmia ou a parada cardíaca, resultados do infarto, podem causar, então, uma síncope, que faz o acometido perder os sentidos.
Tontura
A baixa oxigenação no cérebro, ocasionada pelo batimento irregular do coração, pode levar, como consequência, a esses sinais.
Fraqueza excessiva e repentina
Embora não seja um sintoma muito comum, similarmente está entre as queixas de alguns acometidos pelo infarto.
Palpitações
Como o infarto provoca arritmia no coração, batimentos fora do compasso podem, dessa forma, estar presentes no quadro.
Conclusão sobre dores nas pernas
Seja entre homens ou mulheres, é fato as dores nas pernas são reclamações recorrentes entre os brasileiros. Bastante comuns não apenas entre aqueles que trabalham muito tempo sentados, como também entre pessoas que ficam muitas horas em pé, essas queixas podem, a saber, ter uma série de causas.
Nesta reportagem, foi possível, dessa forma, observar algumas delas, como cãibras, lesões, flebite, veias varicosas, má circulação, aterosclerose, trombose venosa profunda e hérnia de disco.
Portanto, é fundamental que um médico seja consultado para avaliar qual a origem da dor e, como consequência, os melhores tratamentos. Muitos podem envolver o uso de medicamentos anti-inflamatórios, contudo, em outros casos, a intervenção cirúrgica se faz necessária. Acompanhe, neste texto, todos os detalhes.
Referências
1. Reportagem “A incômoda sensação de peso nas pernas”, do portal Guia da Farmácia
2. Portal do Hospital do Coração (HCor)
3. Portal Guia da Farmácia, matéria “10 principais causas para a dor nas pernas”
4. Portal do Hospital Infantil Sabará
5. Portal do Hospital Israelita Albert Einstein
6. Portal GauchaZH, matéria “Saiba como prevenir e aliviar as dores do nervo ciático”
7. Portal Ortesp – Ortopedia Especializada
8. Portal do Hospital Israelita Albert Einstein – Guia de Doenças e Sintomas – Tendinite do Aquiles/ Tendinose do Aquiles
9. Manual MSD – Versão para Profissionais de Saúde
10. Portal da Sociedade Brasileira de Reumatologia – Artigo “Artrite Reumatoide”
11. Portal do Hospital Sírio-Libanês, artigo “Reumatismo em Crianças”
12. Portal do Hospital Sírio-Libanês, artigo “Hérnia de disco: o que causa o problema + tipos diferentes de dor e tratamento”
13. Portal da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular – Regional São Paulo (SBACV-SP), artigo “Insuficiência Venosa Crônica / Varizes dos Membros Inferiores”
14. Sociedade Brasileira de Quadril (SBQ), artigo “O que é bursite trocantérica ou do quadril?”
15. Portal Cedraflon, artigo “Quais são os principais cuidados com a alimentação para melhorar a circulação e evitar inchaço e dores nas pernas?”
16. Portal Cedraflon, artigo “Veja 5 combinações de roupas que não prejudicam a saúde das suas pernas”
17. Portal Cedraflon, artigo “Saia do sedentarismo! Conheça 10 atividades recomendadas para as pessoas que sofrem com a sensação de pernas cansadas”
18. Projeto Diretrizes, da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV), “DOENÇA ARTERIAL PERIFÉRICA OBSTRUTIVA DE MEMBROS INFERIORES DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO”
19. Portal Cardio, reportagem “Dor nas pernas esconde doença que aumenta o risco de infarto”, do Diário de São Paulo
20. Blog do 9 – Hospital 9 de Julho, artigo “9 sinais que podem indicar um infarto”
Fotos: iStock
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