Todo dia 14 de novembro é comemorado o Dia Mundial do Diabetes, data criada em 1991 pela International Diabetes Foundation (IDF) em parceria com a Organização Mundial da Saúde (OMS) para conscientizar a população sobre a doença. Somente no brasil, a patologia afeta 8,9% de toda a população brasileira, de acordo com dados de 2016 divulgados pelo Ministério da Saúde.
“Os problemas decorrentes da urbanização, como estresse e falta de tempo, muitas vezes levam o indivíduo à má alimentação e ao sedentarismo que, somados à predisposição genética, podem resultar em sobrepeso/obesidade. Juntos, esses são fatores de risco para o desenvolvimento do diabetes, uma doença crônica e silenciosa com a qual o paciente deverá conviver durante a vida toda”, relata a endocrinologista do Hospital Santa Paula. Dra. Livia Faccine.
Existem diferentes tipos da doença, mas os mais conhecidos são o diabetes tipo 1 e o tipo 2. O primeiro é caracterizado pela falência das células beta no pâncreas e é mais comum em pessoas abaixo dos 35 anos de idade. Já o diabetes tipo 2 ocorre por resistência à ação da insulina, tendo a obesidade como um dos principais responsáveis.
Entre os principais sintomas do diabetes tipo 1 estão o excesso de sede, perda de peso repentina e acelerada, fome exagerada, cansaço, vontade de urinar com frequência, problemas na cicatrização, visão embaçada e, em alguns casos, vômitos e dores estomacais. No caso do diabetes tipo 2, a maior parte dos pacientes não apresenta sintomas, exceto quando a glicemia está muito elevada, que causa sintomas parecidos com o diabetes tipo 1.
Segundo a IDF, o Brasil é o quarto país com maior número de adultos diabéticos. Isso resulta em um gasto anual de aproximadamente R$ 6,6 bilhões com a doença.
Fonte: Assessoria de Imprensa Hospital Santa Paula (In Press Porter Novelli) Foto: Shutterstock
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