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Consulta farmacêutica ajuda a reduzir riscos

Como definido pela legislação vigente, a exemplo da RDC 44/2009 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e a Lei 13021/14, a farmácia é uma “unidade de prestação de serviços destinada a prestar assistência farmacêutica, assistência à saúde e orientação sanitária individual e coletiva”.

A farmacêutica Cristiane Feijó também destaca as resoluções do Conselho Federal de Farmácia (Nº 585 e Nº 586), onde fica determinado que os farmacêuticos – no exercício de suas atividades – deve proceder o acompanhamento farmacoterapêutico, estabelecer protocolos de vigilância farmacológica dos medicamentos, assim como o perfil farmacoterapêutico dos pacientes.”Clinic Farma não é um ambulatório pois nosso foco está no acompanhamento do tratamento prescrito e a adesão do paciente ao mesmo para que seja alcançado seu melhor benefício do tratamento. Os profissionais de saúde se completam nas ações de cuidado ao paciente e de melhoria da saúde pública”, destaca.

Medidas emergenciais


É fato que a saúde pública brasileira necessita de medidas emergenciais. Neste sentido, Cristiane cita como exemplo uma pesquisa recente realizada pelo Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (Ibope), quando foram ouvidas 2.002 pessoas de 143 municípios, onde foi constada que a falta de orientação é um agravante. Conforme o instituto de pesquisa, 20% dos entrevistados são portadores de doenças crônicas (hipertensão e diabetes), enquanto 53% não seguem as recomendações clínicas corretamente e 22% não costumam concluir os tratamentos.

“A idealização dos novos serviços foi possível com a sanção da Lei Nº13.021/14, que além de abranger a aplicação de vacinas e testes rápidos (funcionando como uma espécie de triagem), colocou o farmacêutico em evidência. Concedeu ao profissional mais autonomia e segurança para o exercício de sua função”, justifica Cristiane. Neste sentido, cita como exemplo “o respaldo legal que o especialista tem para manter o histórico do paciente, com o objetivo de orientá-lo sobre como interagir com sua doença”. Lembrou, no entanto, que a lei que amplia e valoriza o papel do farmacêutico ainda depende de aprovação da Anvisa.

Atendimento humanizado


Os profissionais de saúde são convidados a enxergar o paciente “por uma lente” que não seja aquela “biologizante, mecanicista e normalizadora”. Ter empatia pelo outro e uma escuta ativa capaz de prevenir doenças e promover a cura são premissas do atendimento humanizado. Segundo Cristiane Feijó, o farmacêutico é um profissional de saúde pública que desempenha suas ações no seu âmbito de atuação, fortalecendo o trabalho realizado pela equipe de múltiplos profissionais de saúde.

“Pesquisas comprovam que o comprometimento do paciente com o farmacêutico aumenta a adesão ao tratamento e minimiza as rupturas. No acompanhamento farmacoterapêutico o profissional deve se responsabilizar para que o medicamento prescrito seja seguro e eficaz, na posologia correta e que resulte no efeito terapêutico desejado. Além disso, deve atentar para que, ao longo do tratamento, as reações adversas sejam as menores possíveis e, quando surgirem, possam ser resolvidas imediatamente”, conclui a farmacêutica.

Atenção farmacêutica para os clientes


Farmacêuticos (em tempo integral), disponibilizarão serviços como: acompanhamento do tratamento prescrito pelo médico, revisão da medicação, esclarecimento de dúvidas, assistência aos portadores de diabetes, hipertensão arterial, risco cardiovascular, asma, além de prestar auxílio na perda de peso e parar de fumar, autocuidado e perfuração do lóbulo auricular. São ações realizadas pela Clinic Farma, projeto idealizado pelas Farmácias Pague Menos para implementar a assistência farmacêutica em suas unidades.

Mais de 350 pontos de venda já contam com este serviço e a iniciativa deve ser incorporada a outros 300 pontos até o fim deste ano. Na Clinic Farma também serão prestados serviços de revisão de medicação para pessoas com problemas crônicos e sensibilização para a necessidade de imunização de adultos.

De acordo com Cristiane Feijó, coordenadora técnica farmacêutica das Farmácias Pague Menos, os farmacêuticos observaram que a maioria dos pacientes crônicos e em tratamento prolongado não sabiam a correta forma de usar os medicamentos, assim como os horários apropriados, a importância de concluir o tratamento e os cuidados adicionais. Tal situação (devido à falta de orientação e acompanhamento) costumava levar muitos pacientes a interromper a terapêutica, além de uma piora no quadro de saúde e a falta de adesão às prescrições.

“O cuidado do farmacêutico na Clinic Farma também inclui o combate à automedicação, assim como educar o cliente para o uso correto e racional dos medicamentos”, esclarece.

O objetivo, afirma Cristiane Feijó, é promover uma melhora na qualidade de vida de todos que buscam atendimento. Existe ainda orientação em relação a interações com outros medicamentoss e/ou alimentos, melhores horários para a administração do medicamento, esquema posológico, aferição da pressão arterial e da glicemia capilar para o controle de diabetes, assim como da temperatura corpórea.

Mais informações:

Encontro de Mulheres Pague Menos

Centro de Eventos de Fortaleza -De 21 a 24 de julho

Foto: Shutterstock

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