A Bayer planeja concluir a compra da Monsanto ainda essa semana, após o recebimento de todas as aprovações exigidas pelas autoridades regulatórias. “A aquisição da Monsanto é um marco estratégico para o fortalecimento de nosso portfólio de negócios líderes em saúde e nutrição. Dobraremos o tamanho de nosso negócio agrícola e criaremos um motor líder de inovação na agricultura, permitindo atender melhor nossos clientes e liberando o potencial de crescimento de longo prazo no setor”, explica o presidente do Conselho de Administração da Bayer AG, Werner Baumann.
A empresa anunciou a intenção de adquirir a Monsanto em maio de 2016 e assinou um contrato no valor de US$ 128 por ação em setembro do mesmo ano. Hoje, isso corresponde a um custo total de aproximadamente US$ 63 bilhões, levando em consideração as dívidas pendentes da Monsanto em vigor em 28 de fevereiro de 2018.
Em conexão com o processo de aprovação regulatória, a Bayer concordou com o desinvestimento de negócios que geraram 2,2 bilhões de euros em vendas no ano passado, por um preço-base de compra agregado de 7,6 bilhões de euros. Incluindo a Monsanto e levando em consideração os desinvestimentos, os negócios de saúde e agricultura teriam sido praticamente iguais em tamanho em 2017, com vendas totais pro forma de aproximadamente 45 bilhões de euros, incluindo as vendas combinadas da Crop Science, de cerca de 20 bilhões de euros.
A farmacêutica alemã espera uma contribuição positiva ao lucro básico por ação a partir de 2019. A partir de 2021, essa contribuição deverá ser de dois dígitos percentuais. Além disso, ajustadas de acordo com o efeito dos desinvestimentos, a partir de 2022 a Bayer espera que as sinergias proporcionem contribuições anuais de US$ 1,2 bilhão ao EBITDA antes de itens especiais.
Fonte: Assessoria de Imprensa Bayer (Weber Shandwick) Foto: Shutterstock
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