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Ação do CFF rastreia casos de diabetes

Mais de 5,7 milhões de brasileiros têm diabetes e não sabem. Outros 14,6 milhões correm o risco de desenvolvê-lo num futuro próximo, conforme estimativa feita no ano passado pela International Diabetes Federation (IDF). Com o objetivo de contribuir para a identificação do maior número possível dessas pessoas e para o seu encaminhamento aos serviços de saúde para diagnóstico e tratamento, o Conselho Federal de Farmácia (CFF), com o apoio da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), está empenhado na realização do Rastreamento de Casos Suspeitos de Diabetes Mellitus: Novembro Diabetes Azul 2018.

Esforço conjunto para rastrear o risco da doença no Brasil, a pesquisa tem abrangência nacional. Desde 14 até 30 de novembro, farmacêuticos voluntários de mais de 400 farmácias espalhadas pelo País terão como meta avaliar 11.750 pessoas, de ambos os sexos, com idade entre 20 e 79 anos, sem diagnóstico prévio. Todos os participantes serão submetidos ao teste de glicemia capilar, terão medidos a circunferência abdominal, o peso e a altura, além de responderem ao teste Finnish Diabetes Risk Score (FINDRISC), para a avaliação do risco de desenvolvimento da doença. O atendimento será gratuito nas farmácias parceiras.

A ação está sendo divulgada por meio da campanha “Diabetes não tem cara. Faça o teste”, estrelada pelo ator José Loreto. O ator tem diagnóstico de diabetes TIPO 1 e, nos filmes, interpreta ele mesmo, contando sua experiência para incentivar a busca pelo diagnóstico.

Farmacêutico como aliado

O presidente do CFF, Walter da Silva Jorge João, lembra que o farmacêutico tem um papel relevante nas ações de prevenção e controle do diabetes. “Temos muito a contribuir, e o CFF tem trabalhado fortemente para isso, seja para viabilizar o aparato legal necessário – por meio de leis, resoluções e normas sanitárias; seja na preparação dos farmacêuticos”, diz. São iniciativas da entidade o Programa de Suporte ao Cuidado Farmacêutico na Atenção à Saúde (ProFar); os cursos de Cuidado Farmacêutico no Sistema Único de Saúde (SUS) e em Farmácias Comunitárias; além do atendimento direto à população, como tem ocorrido no projeto Bem Estar Global, desenvolvido em parceria com a Rede Globo. “Ao participar da ação, o farmacêutico dará visibilidade ao seu trabalho e consolidará a imagem da farmácia onde trabalha como local para o cuidado à saúde”, finalizou Walter João.

Fonte: Guia da Farmácia

Foto: Shutterstock

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