A Aspen Pharma iniciou a produção de produtos semissólidos em sua fábrica em Serra (ES). A iniciativa faz parte do projeto de transferência de produtos para a unidade fabril e da estratégia de ampliação das suas linhas produtivas.
“Com a compra da linha de anestésicos da AstraZeneca, surgiu a necessidade de buscar um novo local para a fabricação dos medicamentos adquiridos. Nesse processo, foram feitos investimentos em nossa fábrica no Brasil, ampliando a linha produtiva para fabricação de cremes e pomadas, além das linhas de sólidos e líquidos, que já estão bem estabelecidas”, conta a diretora de operações da Aspen Pharma Brasil, Vanessa Gomes.
A produção de Xylocaína e Xyloproct foi iniciada em julho desse ano e para o primeiro ano fiscal (até junho de 2020), está prevista a produção de cerca de 450 mil bisnagas. “Esta operação é parte de um plano estratégico para desenvolvimento da fábrica no País. Até 2022, está previsto o investimento de quase R$ 50 milhões”, afirma Vanessa.
Ela explica que a empresa espera impactos positivos no curto prazo. “Tivemos o recente retorno das vendas de Xyloproct e Xylocaina. Também houve uma melhora na margem dos produtos fabricados em Serra, uma vez que os custos fixos passaram a ser compartilhados por mais itens. Além disso, ganhamos importância no contexto mundial de unidades da Aspen Pharma.”
Vanessa também assinala que, no médio e longo prazo, a nova linha de semissólidos abre a possibilidade de trazer outros medicamentos para produção local, assim como exportá-los para outras filiais do grupo.
Desenvolvimento da Aspen Pharma
A farmacêutica Aspen Pharma finalizou o último ano fiscal com crescimento de 48%. Assim, totalizando R$ 375,3 milhões, considerado o melhor resultado do ano entre as 11 filiais do grupo no mundo. De 2015 a 2019, a Aspen Pharma Brasil mais que dobrou de tamanho, com crescimento de 118%. “Essa iniciativa reflete o compromisso da empresa com o desenvolvimento da indústria farmacêutica. Além disso, integra os investimentos recentes feitos na fábrica, que passa a ser tratada como uma unidade de negócios estratégica”, diz o CEO da Aspen Pharma Brasil, Alexandre França.
Foto: Shutterstock Fonte: DCI
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