Ele está, a todo momento, pronto para atender os clientes, mas as funções do farmacêutico vão muito além do atendimento. Desse modo, o profissional é responsável desde o monitoramento do estoque até verificar sinais e sintomas dos pacientes que precisam de ajuda.
Confira todas as funções do profissional no dia a dia e entenda um pouco mais sobre o papel do farmacêutico:
Atividades não clínicas
Aquisição e monitoramento do estoque;
Recebimento, armazenamento e conservação dos medicamentos;
Fracionamento de medicamentos;
Manipulação de fórmulas magistrais e oficinais;
Intercambialidade de medicamentos;
Realização do exame físico do medicamento;
Elaboração do Manual de Boas Práticas de Dispensação;
Realização dos Procedimentos Operacionais-Padrão (POPs);
Desenvolvimento do Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS);
Treinamento e capacitação dos funcionários;
Atualização da documentação legal;
Uso de ferramentas administrativas e financeiras, como escrituração de medicamentos no Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados (SNGPC), sistema de controle de estoque de medicamentos, cadastro de fornecedores, entre outros.
Atividades clínicas (de acordo com a Resolução do Conselho Federal de Farmácia – CFF – 565)
Estabelecer e conduzir uma relação de cuidado centrada no paciente;
Desenvolver, em colaboração com os demais membros da equipe de saúde, ações para a promoção, proteção e recuperação da saúde, e a prevenção de doenças e de outros problemas de saúde;
Participar do planejamento e da avaliação da farmacoterapia, para que o paciente use de maneira segura os medicamentos de que necessita, em doses, frequência, horários, vias de administração e duração adequados, contribuindo para que o mesmo tenha condições de realizar o tratamento e alcançar os objetivos terapêuticos;
Analisar a prescrição de medicamentos quanto aos aspectos legais e técnicos;
Realizar intervenções farmacêuticas e emitir um parecer farmacêutico a outros membros da equipe de saúde, com o propósito de auxiliar na seleção, adição, substituição, ajuste ou interrupção da farmacoterapia do paciente;
Prover a consulta farmacêutica em consultório farmacêutico em consultório farmacêutico ou em outro ambiente adequado, que garanta a privacidade do atendimento;
Fazer a anamnese farmacêutica, bem como verificar sinais e sintomas, com o propósito de prover cuidado ao paciente;
Prevenir, identificar, avaliar e intervir nos incidentes relacionados aos medicamentos e a outros problemas relacionados à farmacoterapia;
Identificar, avaliar e intervir nas interações medicamentosas indesejadas e clinicamente significantes.
Fonte: Guia da Farmácia – edição 302 Foto: Shutterstock
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