A empresa de programas de benefício de medicamentos Vidalink, que tem como sócios o grupo americano CVS Health e o atacadista Martins, tem passado por várias transformações ao longo dos anos.
Até 2017, a empresa conseguia descontos de 20% a 30% com indústrias e varejo farmacêutico e repassava aos funcionários das 200 clientes que atende. Depois, organizou um sistema no qual as empresas passaram a subsidiar os gastos com medicamentos de seus empregados. Agora, quer se transformar também numa welltech, como são chamadas as empresas de forte base tecnológicas voltadas ao bem-estar.
No mês passado, a Vidalink, que deve faturar este ano R$ 50 milhões, lançou o seu Aplicativo (app).
Nessa nova fase, o objetivo da empresa é atuar na prevenção de doenças. Entre outras ferramentas, o aplicativo da Vidalink terá um assistente virtual voltado ao diabético, com dicas, teste e monitoria, por exemplo. “Teremos um time de profissionais que acompanha a pessoa”, diz o presidente e cofundador da Vidalink , LuisGonzález. Até o fim do ano, a intenção é oferecer serviços ligados à saúde mental. Além disso, a médio prazo, serão acrescentadas ginástica e terapias alternativas no app.
Para o sócio-diretor da consultoria especializada em saúde Setrus, Rodrigo Abdo, as empresas do setor estão passando por profundas transformações por conta do aumento de custos. “Os serviços de saúde sobem muito mais do que a inflação”, afirma. Por isso, a preocupação crescente com prevenção de doenças.
Dessa forma, é exatamente nesse cenário que despontaram as welltechs. Para Abdo, o desafio dessas companhias é manter o engajamento do usuário, que pode desistir de ser monitorado. “A cada etapa do processo há perdas”, diz.
Foto: Shutterstock Fonte: Terra
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