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Anvisa aprova o registro de Amitiza (lubiprostona)

Foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) o registro de Amitiza (lubiprostona), da farmacêutica Takeda. O medicamento é utilizado para o tratamento de constipação idiopática crônica em adultos, síndrome do intestino irritável com constipação (SII-C) e constipação induzida por opioides em adultos com dor crônica não causada por câncer.

Esse é o primeiro medicamento da classe dos secretagogos que atua de forma seletiva na ativação dos canais de cloro. Dessa forma, contribuindo para o aumento do fluxo de líquidos para dentro do intestino. A ação de Amitiza (lubiprostona) facilita a passagem das fezes e alivia os sintomas associados à constipação e à síndrome do intestino irritável com predomínio de constipação.

Amitiza (lubiprostona)

A aprovação é baseada no programa clínico em que aproximadamente 60% dos pacientes que utilizaram Amitiza (lubiprostona) tiveram um movimento espontâneo do intestino já nas primeiras 24 horas. Além disso, o medicamento demonstrou diminuir o inchaço, o desconforto abdominal e a gravidade da constipação quando administrado durante o período de tratamento, de seis a 12 meses. O programa clínico também apontou ser uma opção segura para as indicações aprovadas, tendo sido examinadas em períodos de longo prazo, de até 48 e 52 semanas, conforme a indicação.

A constipação idiopática crônica, a síndrome do intestino irritável com predomínio de constipação e a constipação induzida por opioides são condições com grande impacto na qualidade de vida. Além disso, elas costumam afetar mais mulheres do que homens.

A constipação idiopática crônica é definida basicamente pela passagem pouco frequente ou difícil das fezes, por um período de pelo menos três meses. Os sintomas da doença incluem desconforto abdominal, inchaço, esforço ou menos de três evacuações por semana, bem como fezes duras ou irregulares.

A síndrome do intestino irritável com predomínio de constipação é uma doença na qual a constipação é presente junto com a dor abdominal. Assim, aumentando ainda mais o impacto na qualidade de vida dos pacientes. Já a constipação induzida por opioides ocorre quando alguma medicação opioide é utilizada. Desse modo, provocando sintomas muito parecidos com os da constipação crônica.

Foto: Shutterstock Fonte: Takeda

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