Mais praticidade e flexibilidade para conseguir seguir a terapia estipulada pelos médicos à risca. Este é um dos desejos daqueles que passam pelo tratamento de distúrbios do crescimento, de acordo com as últimas pesquisas realizadas com pacientes e cuidadores. Entre as aspirações desse público, poder guardar o medicamento fora da geladeira foi relatado por 82% dos pacientes e por 70% dos cuidadores. Esse desejo acaba de ser atendido, já que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou a atualização de temperatura de Norditropin (somatropina).
A partir de agora, as apresentações de 5 mg e 10 mg do medicamento estão aprovadas pelo órgão para serem armazenadas fora da geladeira em temperaturas até 30°C por até 14 dias. Já a apresentação 15 mg do medicamento permanece com a indicação de armazenamento refrigerado, entre 2°C e 8°C. A aprovação tem o objetivo de possibilitar que pacientes e cuidadores possam contar com mais praticidade e conforto durante o tratamento.
“As últimas pesquisas realizadas com pacientes e cuidadores para entender o peso do tratamento dos distúrbios do crescimento apontaram que uma parcela esmagadora desse público gostaria de poder guardar o medicamento fora da geladeira. Dessa forma, propiciar isso é uma enorme satisfação para nós”, comenta o gerente médico da Novo Nordisk, André Bressan.
A companhia, que conta com mais de 95 anos de inovação e liderança no tratamento de doenças crônicas como diabetes e obesidade, também é uma das principais fabricantes mundiais de hormônio do crescimento humano recombinante e líder no mercado global com o nome comercial Norditropin.
Maior adesão ao tratamento
Mais que um desejo, essa flexibilidade também se traduz em uma adesão maior ao tratamento. De acordo com outra pesquisa, publicada no periódico científico Expert Review of Medical Devices, uma tolerância maior à temperatura ambiente é decisiva para que a terapia possa ser seguida à risca. Os cientistas compararam a rotina de pacientes que usavam Norditropin à de outros que utilizavam produtos que necessitavam de refrigeração constante. Comparados com pacientes que utilizaram somatropinas que necessitavam refrigeração, aqueles que usaram Norditropin relataram perder menos doses por semana, conseguindo um melhor aproveitamento do tratamento.
“Além da possibilidade de transportar o medicamento sem preocupação, a tolerância à temperatura ambiente acaba trazendo outros benefícios, como uma aplicação duas vezes mais rápida, já que dispensa a etapa de aquecimento, e uma menor percepção de dor, se comparado a um medicamento refrigerado.
Além disso, outro ponto favorável da atualização do medicamento Norditropin pela Anvisa é um menor desperdício de medicamento. Isso porque o medicamento pode ser utilizado mesmo se o paciente esquecê-lo fora da geladeira após a aplicação ou nos casos em que durante o transporte a temperatura supere os 8°C”, finaliza o médico.
Foto: Shutterstock Fonte: Novo Nordisk
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